O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Martinrea Honsel e Chico Pepeu Produções Artísticas apresentam na quinta-feira (20), o espetáculo de pantomima, GESTUS. A apresentação acontece às 16h, no Centro Cultural Júlio Henrique Raffard, e será transmitida na página oficial da Prefeitura de Rafard.
O Espetáculo
O espetáculo é composto de quatro quadros, sendo três deles cômicos e um de reflexão.
Os quadros (histórias) intitulam-se: O Pescador, A Borboleta, O Mágico e O Encontro. Eles são anunciados por quatro personagens periféricos que entram como se fossem apresentadores fazendo uma referência ao cinema mudo, tendo dentre esses personagens uma aparição/homenagem a Charlie Chaplin.
Sinopse
O Pescador (cômico)
O personagem acorda, toma seu café e sai para sua pescaria. Tudo está uma maravilha. O dia está lindo, prometendo uma pescaria sensacional. Mas este personagem não tem muita habilidade na arte de pescar, então tudo começa a dar errado. Ele não consegue pescar nenhum peixe e para ajudar, lhe dá uma tremenda dor de barriga. E quando menos espera, o peixe morde a isca e leva com ele sua vara de pescar. Ele fica muito bravo e volta pra casa de mãos abanando e ainda tem que explicar para sua esposa o porque da sua demora. Muito divertido.
O Mágico (cômico)
“O Mágico” é um quadro interativo e muito engraçado, que conta as trapalhadas de um mágico que não consegue realizar os seus primeiros números com muito sucesso.
O primeiro número é o clássico cortar a mulher ao meio, mas o número dá errado. Mas ele não desiste e então pega uma pessoa do público para ser sua assistente de palco e ajudá-lo a realizar o próximo número que é tirar o coelho da cartola. Esta interação é muito divertida e surpreendente.
O quadro é encerrado com o último número deste mágico atrapalhado, “A Bexiga Fixa”, que é um número de ilusão de ótica que deixa o público impressionado.
Após muitos risos, confusões e surpresas, encerra-se este quadro de pantomima.
A Borboleta (drama/reflexão)
Baseado no quadro criado na década de 40 por Marcel Marceau, grande pantomímico francês, durante a segunda guerra mundial. O personagem sai em um passeio pelo jardim, que é composto pelo público. Encontra uma borboleta pela qual fica encantado. Essa borboleta passeia por todo o jardim, pousando nos ombros do público, o que provoca uma interação comovente entre as pessoas. Ao tentar capturar a borboleta, sem querer ele a mata. No momento do desespero, ele tira seu coração e dá à borboleta, restituindo-lhe a vida. E então ele morre com um lindo sorriso no rosto. Este quadro leva as pessoas do sorriso do encantamento às lágrimas. É emocionante.
O Encontro (cômico)
Quadro extremamente engraçado. Fecha o espetáculo com chave de ouro. O personagem traz ao palco cinco pessoas do público que se transformam em objetos de cena. Eles se tornam um mancebo, um chuveiro, uma privada, um cesto de lixo e um armarinho do banheiro. O personagem chega em casa com muita pressa pois está atrasado para encontrar sua namorada. Então ele toma banho, escova os dentes, se veste (com a mesma roupa), e quando está convencido de que está tudo certo para sair, lhe vem a vontade de usar o banheiro. As situações são hilárias. Muitíssimo divertido.